Músicas que falam sobre nazismo

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


Resumo do Livro "Mein Kampf", de Adolf Hitler





Esse é um resumo que eu fiz do livro "Mein Kampf, de Adolf Hitler.


Aqui relatarei os pensamentos e opiniões dessa personalidade tão controversa, que consegue, ao mesmo tempo, atrair o ódio de muitos e o amor (na maioria das vezes sigiloso) de outros.

Para aqueles que nunca leram o livro e têm a curiosidade de saber sobre o seu conteúdo, espero que, com esse resumo, possam sacia-las.





Resumo do livro Mein Kampf , de Adolf Hitler



Na primavera do ano de 1924, na cidade de Munique na Alemanha, um grupo de fanáticos nacionalistas tentaram destituir o poder local, tentativa essa fracassada, o que veio a causar a morte e a prisão de seus membros.
Entre os que foram presos estava um jovem chamado Adolf Hitler, o homem que mudaria a rotina do mundo e se tornaria um dos homens mais marcante e um dos mais odiados da História.
Aproveitando o tempo "livre" na prisão, Hitler resolveu colocar suas idéias no papel e transformá-las em um livro, idéias essas que veremos agora.


O livro recebeu o titulo de Mein Kampf (Minha luta). Nele, Hitler resumiu suas idéias de supremacia germânica que nortearam as políticas nazistas, idéias essas que eram e ainda são tidas como a bíblia do Nazismo, onde é tratada de forma bastante clara os princípios básicos do Partido Nacional Socialista Dos Trabalhadores Alemães (N.S.D.A.P). Ao ser elaborada, a obra foi dividida em duas partes, sendo a primeira para falar sobre o inicio da vida política do autor e para fazer um esclarecimento de suas idéia em ralação a questões raciais, e a segunda parte para dar maiores esclarecimentos em ralação a parte burocrática e política dos nacionais socialistas.
Hitler inicia a obra descrevendo, de forma obscura, sua infância em Braunau No Inn, sua cidade natal, na Áustria, próximo da fronteira com a Alemanha.
O autor fala sobre a sua paixão pela pintura e pela arquitetura, fala da sua complicada convivência com a figura paterna e da passionalidade de sua progenitora. Pela vontade paterna Hitler deveria se transformar em funcionário publico, mas desde cedo ele já demonstrava ser totalmente averso a funções publicas meramente teóricas. Após a morte de seus pais, Hitler partiu rumo a Viena, capital austríaca, em busca do sonho de ser pintor. Foi nessa cidade que Hitler conheceu os seus maiores inimigos, que eram o judaísmo, o parlamentarismo e o marxismo. Essas três doutrinas eram distintas uma das outras, mas Hitler insistia em juga-las com sendo pertencentes a um mesmo grupo: os judeus.
Hitler defendia que tanto a burguesia parlamentar quanto o proletariado marxista visavam um fim único para o germanismo, fim esse que era a sua total destruição. Durante boa parte do livro, o autor critica a conduta internacionalista desses, conduta essa totalmente oposta a sua que era de cunho exclusivamente nacionalista e que visava uma união dos povos germânicos, alegando que um povo da mesma raça (o ariano) tem de viver em um mesmo país.
Depois de um período em Viena, Hitler partiu para a cidade de Munique, na Alemanha, aonde veio a passar por grandes dificuldades financeiras. Depois de dois anos no país, e com a explosão da Grande Guerra Mundial, Hitler acaba por se alistar no exercito alemão, sendo assim enviado aos fronts germânicos, exercendo o papel de mensageiro. Com o fim da guerra e a derrota da Alemanha, Hitler foi tomado por uma raiva gigante contra três grupos: a imprensa, o marxismo e o judaísmo. Segundo Hitler, eram esses os maiores responsáveis pela derrota da Alemanha. Contra a imprensa (novamente Hitler relaciona algo que não gosta a o judaísmo) ele alegava que ela incitava a covardia em sua população pregando o pacifismo enquanto os soldados lutavam no front. Segundo o autor, isso desmotivou os soldados alemães em sua luta, por fazer com que eles julgassem como inútil lutarem por algo que seu próprio povo já não queria mais.
Contra os marxistas, ele criticou o fato de esses durante a guerra, de forma oportunista e não patriótica, tetarem fazer uma revolução no país (revolução essa que veio causar a morte de Rosa Luxemburgo entre outros comunistas). Segundo Hitler, essa tentativa de revolução veio por dividir corações e mentes do pais e vindo a desestabilizar o pais e causando um enfraquecimento no front.
Por fim, Hitler deixa de utilizar como intermédio o parlamento, o marxismo e a imprensa e passa a direcionar suas criticas diretamente ao judaísmo. Ele cita os judeus como sendo os principais responsáveis pela derrota alemã na Grande Guerra, alegando que eles boicotaram a guerra por ela estar causando prejuízo a seus negócios. Segundo Hitler, foram os judeus os responsáveis diretos pela rendição incondicional da Alemanha, agindo eles contra a vontade dos arianos.
Com o fim da guerra a Alemanha foi humilhada por um tratado pós-guerra chamado Tratado de Versalhes, onde ela perdeu vários territórios e o direito de constituir um exercito. Hitler ficou indiguinado com as penas impostas ao país.
Passado alguns anos Hitler veio a assistir uma reunião de um pequeno grupo de fanáticos nacionalistas que estavam no principio de suas atividades políticas. Esse grupo viria a ser o Partido Nazista. Mesmo um tanto quanto contrariado, Hitler acaba por ingressar nesse partido. Ele tinha ficado contrariado pelo fato de que ele visava iniciar um novo partido e expor as suas idéias nele, e não aplicá-las em grupos já existentes e que supostamente poderia ter alguns vícios político-burocraticos ou influencias do judaísmo.
O autor cita as primeiras reuniões do partido e as tumultuadas brigas que ocorriam nela entre os seus membros e alguns membros de partidos marxistas. Essas brigas já tinham se tornado costumeiras e cada vez eram mais violentas, vindo sempre a terminar com pessoas internadas em hospitais com ferimentos graves. Devido essas brigas, os nazistas não tinham nenhuma segurança para as sua reuniões e,visando isso, Hitler veio a recrutar jovens e homens arianos com porte físico avantajado para fazer a sua guarda pessoal e a segurança das reuniões, batizando-a de Guarda de Assalto. É dessa Guarda de Assalto que foi formada a Waffen – SS, ou simplesmente SS, que ficou conhecida mundialmente devido as suas barbáries, em especial contra os judeus, na Segunda Grande Guerra Mundial.
Hitler fez citações em relação a sindicatos. Mesmo sendo contra o marxismo e o classismo, ele se colocou a favor dos sindicatos, aonde redirecionou a sua forma de pensar em ralação a ele. Hitler afirmava que os sindicatos não deveriam ser extintos, mas sim reeducados, passando a visar não os interesses de classes sociais especificas mais sim os interesses do povo ariano como um todo.
O autor também escreve sobre possíveis alianças da Alemanha no pós-guerra, afirmando que só seria possível a aliança de seu pais com os países da Itália e da Inglaterra. Defendia que essas alianças se realizariam não por motivos ideológicos, mais sim por terem um inimigo em comum, a França.
Hitler faz uso de muitas paginas fazendo ofensas à França. Ele alegava que os franceses visavam invadir a Alemanha pelo oeste, junto ao rio Reno. Segundo ele, isso era um perigo para o arianismo germânico devido ao surgimento de franceses com o tom da pele escuro, fruto de suas colonizações em solos africanos. Hitler alegava que esses negros sujariam o sangue dos arianos do oeste alemão. Ele também costumava se dirigir aos franceses, classificando-os como um país africano no coração da Europa. Só que mais para frente Hitler acaba por mostra o verdadeiro motivo de seu ódio pela França. Era devido a uma resolução do polemico Tratado de Versalhes que destituiu o território de Tirol do Sul da nação alemã e o entregou aos franceses, o que veio a causar um ódio mórbido e uma grande frustração em Hitler.
O autor também cita o seu grande desprezo pelo país russo e pelo seu povo, alegando que, por serem eles marxistas, não eram dignos de confiança, tornando assim impraticável uma aliança com eles. Como sabemos, durante a Segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler e o líder soviético Joseph Stalin assinaram um pacto de não-agressão entre os países da Alemanha e da União Soviética, acabando por assim entrar em contradição com o que havia escrito em seu livro.
No final do livro, ele cita suas idéias em ralação a pequena dimensão territorial de seu país, alegando que as dimensões dos paises eram fruto do acaso e que não era justo ao povo germânico a vivência em um território tão diminuto enquanto os russos viviam em um território de dimensões gigantescas.
Foi com esse pensamento que Adolf Hitler iniciou a sua expansão territorial, expansão essa que veio a ser a grande causa da terrível Segunda Grande Guerra Mundial.


Nessa minha leitura do livro Mein Kampf, procurei dar mais ênfase aos aspectos políticos em vez das questões raciais por julgar que eles foram mais influentes no processo de conduta do Partido Nazista, partido esse norteado por doutrinas dominantes e imperialistas, tendo como seu líder e mentor intelectual o megalomaníaco Adolf Hitler, um homem que visava dominar o mundo através da força e impor a todos o seu poder. Hitler não foi um gênio, Hitler não foi um louco, foi um ótimo orador, que visou manipular uma nação inteira alegando interesses nacionais mais que visava somente seus devaneios pessoais.






sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


 Por que os nazistas queriam exterminar os judeus?


Essa questão ainda divide os historiadores. Há aqueles para quem exterminar os judeus sempre fez parte dos planos de Hitler. Outros acreditam que essa política foi endurecendo aos poucos, até chegar ao terrível assassinato em massa. Mas não há dúvida de que a semente do anti-semitismo germinou bem antes de os nazistas chegarem ao poder na Alemanha (na década de 30). No final do século XIX, já havia, na Europa, uma boa dose de preconceito. Preconceito por motivos econômicos - os judeus eram vistos como manipuladores das finanças no mundo - e religiosos - eram acusados de terem entregue Jesus Cristo aos romanos. Na Alemanha, em particular, o anti-semitismo ganhou mais força por causa de teorias biológicas racistas. Os judeus eram classificados como uma "raça deformada", uma ameaça à "raça ariana" - descendentes dos árias, uma das etnias que formaram as populações européias.
Nessa visão preconceituosa, não eram só os judeus que deveriam ser perseguidos, mas outros supostos obstáculos à "pureza racial", como os ciganos, os deficientes físicos e os homossexuais, também assassinados em grande número nos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

O que é anti-semitismo?

A palavra anti-semitismo significa preconceito contra ou ódio aos judeus. O Holocausto é o exemplo mais radical de anti-semitismo na história. Apoiados pelo governo, os nazistas alemães e seus colaboradores perseguiram e exterminaram 2/3 dos judeus da Europa entre 1933 e 1945. Em 1879, o jornalista Alemão Wilhelm Marr criou o termo anti-semitismo, que significa ódio contra judeus, e também a não-aceitação de tendências liberais e cosmopolitas da política internacional dos séculos 18 e 19, muitas vezes associadas à imagem dos judeus. As tendências atacadas pelos nazistas abrangiam a igualdade de direitos civis entre os cidadãos de um país, a democracia constitucional, o livre comércio, o socialismo, o capitalismo financeiro, e o pacifismo.
A existência de um ódio específico dirigido contra os judeus antecede a era moderna e a criação do próprio termo anti-semitismo. Entre suas manifestações mais comuns e destrutivas, estão ospogroms, palavra russa que descreve os grandes ataques de violência contra os israelitas, muitas vezes apoiados por autoridades governamentais. Os pogromseram normalmente provocados por “libelos de sangue”, falsos rumores de que os judeus usavam o sangue de crianças cristãs em seus rituais.
Na era moderna, entre 1870 e o final do século 19, os anti-semitas adicionaram uma dimensão política à sua ideologia de ódio, criando partidos políticos anti-judaicos na Alemanha, França e Áustria. Publicações fraudulentas, como “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, deram legitimidade e apoio a falsas teorias de uma conspiração judaica mundial. Deve-se enfatizar que um forte componente do anti-semitismo político é o nacionalismo exacerbado, cujos adeptos muitas vezes acusam, através das mais variadas mentiras, os judeus de não serem cidadãos leais a seus países.
O movimento xenófobo Voelkisch, Movimento Popular, foi criado no século 19 por filósofos, acadêmicos e artistas alemães que consideravam o espírito judaico como diferente e inferior ao alemão, moldando assim a percepção popular de que os judeus, ainda que nascidos na Alemanha, filhos, netos, e bisnetos de israelitas daquele país, não eram alemães. Teóricos de uma antropologia racial fraudulenta forneceram o embasamento pseudocientífico para difusão desta idéia. O Partido Nazista, fundado em 1919 e liderado por Adolf Hitler, deu expressão política às teorias do racismo europeu e, incentivando o anti-semitismo latente da população alemã, ganhou popularidade ao apoiar e disseminar este tipo de propaganda política. Milhões de pessoas compraram o livro “Mein Kampf” (Minha Luta), no qual Hitler clamava pela expulsão dos judeus da Alemanha.
Em 1933, com a ascensão dos nazistas ao poder, o partido ordenou boicotes econômicos aos judeus, a queima de livros judaicos, além de aprovar uma legislação discriminatória anti-semita. Em 1935, as Leis de Nuremberg definiram os judeus empregando termos raciais errôneos, pelo “sangue”, e ordenaram a separação total dos chamados “arianos” dos “não-arianos”, legalizando assim a hierarquia racista, onde os alemães estavam no topo e os demais povos abaixo. Na noite de 9 de Novembro de 1938, os nazistas destruíram sinagogas e vitrines de lojas de propriedade de judeus na Alemanha e na Áustria, fato que ficou conhecido como o pogrom daKristallnacht, Noite dos Vidros Quebrados. Este evento marcou a transição de uma era de anti-semitismo velado para outra, a da destruição, durante a qual o genocídio foi o foco único do anti-semitismo nazista.

Por que os nazistas usavam a suástica?

Alguns estilos de suásticas usadas por diversas civilizações em periodos distintos da história humana. Imagem: Terra.

Apesar de sua imagem estar diretamente vinculada ao Regime Nazista de Adolf Hitler, a suástica esteve presente em muitas culturas milenares e é representada por meio de diversas formas gráficas.

Na Alemanha, a suástica foi adotada primeiramente por organizações militares e nacionalistas, sendo transformada, a partir dos anos 30, em símbolo do Regime Nazista. Assim, tornou-se uma das maiores marcas da propaganda nazista, que era comandada por Joseph Goebbels e pregava que, devido à compreensão limitada do povo, os símbolos e slogans deveriam ser simples, fortes e repetidos à exaustão. Por esse motivo, a suástica era constantemente exibida em cartazes, bandeiras e demais manifestações.
 Dois significados importantes para o sentido de rotação da suástica. Sentido anti-horário benigno, sorte. Sentido horário maligno, azar.


A "utilização da suástica pelo Nazismo está ligada ao fato de que é um símbolo forte, sedutor e que cativa o olhar. Nesse sentido, servia aos propósitos da propaganda nazista de apelo às massas humanas". Além disso, a representação gráfica da suástica nazista transmite a noção de movimento, que significaria o progresso da nação alemã.

Também conhecida como Cruz Gamada, à suástica é um símbolo encontrado em muitas culturas, algumas das quais sequer tiveram contato entre si. "Sua origem se perde em tempos imemoriais”. Pode-se apontar que vários povos ou civilizações fizeram uso dela: celtas, romanos, hindus (em sânscrito, significa 'aquilo que traz sorte'), índios navajos e maias. 

Existem, inclusive, muitas representações gráficas da suástica. "Em outros povos, ela não era utilizada com formas geométricas retas, como no Nazismo, mas sim circulares. No Nazismo, o símbolo se apresenta em sentido horário, enquanto em outras culturas é anti-horário e mais esférico".


A palavra suástica, que no sânscrito significa “boa sorte”, também conhecida comocruz gamada é um símbolo místico, um amuleto encontrado em muitas culturas, tanto nos tempos antigos quanto nos atuais. São conhecidas as suásticas dos índios Hopi, dos Astecas, dos Celtas, dos Budistas, dos Gregos, dos Hindus, das culturas pré-cristãs, das tribos nativas norte-americanas, do período neolítico, com pequenas variações entre umas e outras.

Alguns autores imaginam que a suástica tenha sido um símbolo muito especial, por ser encontrada nas mais diferentes culturas, em tempos diferentes, sendo que muitas dessas culturas, jamais tiveram contatos entre si. Como indicativa do bem, pode ser vista como a representação dos quatro ventos e ou dos quatro deuses guardiães do mundo.

Quando pesquisamos sobre a suástica hindu, descobrimos que ela é tida como um símbolo da benevolência e da paz. Infelizmente, o nazismo não deixou de maculá-la, após o genocídio causado pelo preconceito e intolerância dos alemães da época. Embora tal símbolo tenha enfraquecido com o tempo na Índia, um hindu que é visto com uma tatuagem da suástica é confundido em várias partes do mundo com um nazista.

Muitos hinduístas deixaram de usá-la, enquanto outros, mais fervorosos, ainda acreditam na rua reabilitação, pois assim como as palavras, os símbolos podem ter significados diferentes, a exemplo da cruz, em vários momentos da história humana.

Para o hinduísmo, a sua suástica foi roubada por Hitler, que a usou como um símbolo de guerra e de destruição, em suma, como representação do mal e do ódio ao diferente. Se antigamente ela simbolizava a sorte, hoje é sinônimo de barbárie, crueldade e genocídio em quase todo o mundo.

Muitos de nós nos perguntamos, como e porque o Nazismo adotou a suástica? São muitas as hipóteses. Segundo dizem alguns historiadores, um arqueólogo alemão encontrou numa escavação da antiga Tróia uma suástica. O que para ele significava a migração ancestral do povo indo-europeu, ou seja, dos arianos, descoberta que comprovava a união entre os antigos germânicos e as culturas védicas e gregas. Além disso, Hitler também se inspirou no seu conteúdo místico, fazendo dela a bandeira do nazismo, que tremularia com ferocidade por várias partes do planeta. Assim ela era definida pelo movimento:

  •          vermelho à indicava a idéia social do movimento;


  •          branco à indicava a idéia nacionalista;


  •          a Suástica à indicava a missão de lutar pela raça ariana, e ao mesmo tempo pelo triunfo da idéia do trabalho criativo, que seria sempre anti-semítico.


Outra hipótese é a de que, baseando-se na teoria da invasão ariana da Índia, os nazistas entendiam que os primeiros arianos daquele país, introduziram o símbolo da suástica, que foi encampado pelas tradições védicas e sendo, portanto, a suástica a simbolização dos invasores brancos. E ainda julgavam que o sistema de castas hindu tinha sido um meio criado para se evitar a mistura racial, em tempos idos, naquela civilização.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


Nazismo no Brasil


Nos anos 30, o Brasil abrigou o maior partido nazista fora da Alemanha, com membros ligados às comunidades de imigrantes e descendentes de alemães. Com a chegada da Segunda Guerra, no entanto, descobriu-se que muitos deles faziam parte de uma bem tramada rede de espionagem.
Em 1924 encontra-se os primeiros registros sobre um grupo chamado genericamente de Landesgruppe Brasilien (ou “o grupo do país Brasil”), que pode ser identificado como umpartido nazista no Brasil. Segundo Ana Maria Dietrich, desde o início a organização não era uma célula isolada e integrava uma rede mundial com outras filiais do partido presentes em 83 países, com 29 mil integrantes. Quando foi oficializado, em 1928, seu líder, Hans Henning von Cossel, estava apenas a dois degraus hierárquicos do próprio Hitler. “O partido chegou a ter 2 900 integrantes e era, de longe, o maior entre os partidos nazistas que operavam fora da Alemanha”, diz Ana Maria. O segundo maior era o da Holanda, com 1 600 membros.

7 Curiosidades Sobre Adolf Hitler



1. Hitler era austríaco, acredita? Ele nasceu numa cidadezinha chamada Braunau am Inn localizada no norte da Áustria, que na época do nascimento de Hitler fazia parte do Império Áutro-Húngaro. Ele só se tornou cidadão alemão em 1932.
2. Hitler foi um sobrenome gerado pelo erro de um padre. O pai de Hitler era filho ilegítimo e, por isto, não tinha o sobrenome de seu pai. Depois que o avô de Hitler morreu, o pai dele conseguiu que um sacerdote lhe concedesse o reconhecimento da paternidade. Na hora de escrever o nome, trocou Hiedler por Hitler. Daí ficou assim mesmo.
3. Hitler reprovou um ano e deixou a escola aos 16. Sabe por quê? Seu pai queria que ele fosse um tipo de servidor público, Hitler queria ser… adivinha… pintor (não é de parede e sim de quadros). Depois que seu pai morreu, Hitler deixou a escola e foi se aventurar em Viena às custas da pensão que recebia por causa do pai. A Academia de Belas Artes de Viena rejeitou sua filiação duas vezes, argumentando que ele tinha mais talento para Arquitetura. Mas não é que Hitler conseguiu vender várias de suas pinturas?
4. Hitler foi um soldado que combateu na Primeira Guerra. Em 1918, já no final da Guerra, Hitler chegou a um hospital de campanha vítima de um ataque com gás mostarda(Sabe quem produzia este gás para os alemães na II Guerra? A Bayer). Alguns psicólogos dizem que, embora o gás pudesse causar cegueira, Hitler ficou cego por trêsdias como resultado de uma conversão histérica. Traduzindo: era algo criado por sua mente.
5. Hitler escreveu um livro chamado Mein Kampf (Minha Luta) que serviu de base ideológica para todas as suas loucuras. Ele queria tanto que seu livro fosse lido que dava cópias dele até como presente de casamento.
6. No dia 20 de abril de 1945, enquanto o exército soviético ia entrando em Berlim, Hitler comemorava seu 56º aniversário no seu abrigo. Um de seus generais mandou distribuir chocolates às tropas em honra ao aniversário do Führer.
7. Para garantir que o cianureto que tomaria para se matar era eficiente, Hitler fez um teste em sua cachorra. A coitadinha morreu, é claro.

Livro relacionado: "O Diário de Anne Frank"

O Diário de Anne Frank foi composto pela então adolescente Anne Frank, no período que se estende de 1942 a 1º de agosto de 1944. Este poderia ser um diário escrito por qualquer garota de 13 anos, nos tempos atuais, com todas as inquietudes e preocupações de uma jovem, se ela não estivesse vivendo justamente em um dos contextos mais difíceis da história da Humanidade, a Segunda Guerra Mundial.
Ela tinha apenas 13 anos e, de repente, viu sua existência sofrer uma transformação radical. Subitamente Anne estava vivendo com sua família e outros judeus, companheiros da mesma sina, ocultos em Amsterdam, na Holanda, na época em que este país foi invadido pelos nazistas alemães.
Em palavras singelas e de fácil entendimento, a garota narra a rotina desta pequena comunidade durante o período em que seus integrantes permaneceram refugiados no porão do gabinete em que seu pai trabalhara, para onde o grupo se dirige ao tomar conhecimento do destino que lhes estaria reservado se fossem capturados pelas forças da Alemanha.
Neste recanto abrigam-se a família de Anne – a adolescente, os pais e a irmã -, e a do Senhor Van Daan – ele, a esposa e o filho Peter, que se torna o melhor amigo da garota, e por quem ela se encanta cada vez mais. A autora deste diário registra a vivência destas pessoas sob a ameaça constante da morte e sua visão pessoal sobre este terrível confronto bélico.
Anne tem a ideia de escrever um diário que pudesse realmente ser publicado após ouvir uma transmissão radiofônica que incentivava as pessoas a documentar os eventos ligados à guerra, pois este material teria, futuramente, um alto significado. Ela inscreve em seus escritos tudo o que se passa no cotidiano dos fugitivos, inclusive sua notória predileção pelo pai, que considerava amoroso e nobre, ao contrário da mãe, com quem a menina estava sempre em confronto.
Depois de tempos difíceis, oficiais da Gestapo descobrem o esconderijo, em 4 de agosto de 1944, prendem os refugiados e os conduzem para diversos campos de concentração. Neste mesmo dia o pai, Otto Heinrich Frank, recebe o diário da filha e, como é o único remanescente do período transcorrido como prisioneiro, luta pela publicação de seus textos, realizando finalmente o sonho de Anne. Com o auxílio da escritora Mirjam Pressler, ele alcança o seu objetivo e lança o diário em 1947.
Na primeira versão muitos trechos foram censurados pelo próprio pai, que tinha consciência do quanto seria controvertido, nesta época, divulgar os conflitos entre mãe e filha, bem como revelar aspectos da sexualidade emergente de Anne. Em edição posterior o diário foi publicado integralmente.
Anne morreu em pleno campo de concentração, em Bergen-Belsen, em fins de fevereiro de 1945. O Diário original está preservado no Instituto Holandês para a Documentação da Guerra. Os direitos autorais da obra de Anne estão reservados ao Fundo Anne Frank, localizado na Suíça, uma vez que Otto Frank faleceu em 1980.