Músicas que falam sobre nazismo

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


 Por que os nazistas queriam exterminar os judeus?


Essa questão ainda divide os historiadores. Há aqueles para quem exterminar os judeus sempre fez parte dos planos de Hitler. Outros acreditam que essa política foi endurecendo aos poucos, até chegar ao terrível assassinato em massa. Mas não há dúvida de que a semente do anti-semitismo germinou bem antes de os nazistas chegarem ao poder na Alemanha (na década de 30). No final do século XIX, já havia, na Europa, uma boa dose de preconceito. Preconceito por motivos econômicos - os judeus eram vistos como manipuladores das finanças no mundo - e religiosos - eram acusados de terem entregue Jesus Cristo aos romanos. Na Alemanha, em particular, o anti-semitismo ganhou mais força por causa de teorias biológicas racistas. Os judeus eram classificados como uma "raça deformada", uma ameaça à "raça ariana" - descendentes dos árias, uma das etnias que formaram as populações européias.
Nessa visão preconceituosa, não eram só os judeus que deveriam ser perseguidos, mas outros supostos obstáculos à "pureza racial", como os ciganos, os deficientes físicos e os homossexuais, também assassinados em grande número nos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

O que é anti-semitismo?

A palavra anti-semitismo significa preconceito contra ou ódio aos judeus. O Holocausto é o exemplo mais radical de anti-semitismo na história. Apoiados pelo governo, os nazistas alemães e seus colaboradores perseguiram e exterminaram 2/3 dos judeus da Europa entre 1933 e 1945. Em 1879, o jornalista Alemão Wilhelm Marr criou o termo anti-semitismo, que significa ódio contra judeus, e também a não-aceitação de tendências liberais e cosmopolitas da política internacional dos séculos 18 e 19, muitas vezes associadas à imagem dos judeus. As tendências atacadas pelos nazistas abrangiam a igualdade de direitos civis entre os cidadãos de um país, a democracia constitucional, o livre comércio, o socialismo, o capitalismo financeiro, e o pacifismo.
A existência de um ódio específico dirigido contra os judeus antecede a era moderna e a criação do próprio termo anti-semitismo. Entre suas manifestações mais comuns e destrutivas, estão ospogroms, palavra russa que descreve os grandes ataques de violência contra os israelitas, muitas vezes apoiados por autoridades governamentais. Os pogromseram normalmente provocados por “libelos de sangue”, falsos rumores de que os judeus usavam o sangue de crianças cristãs em seus rituais.
Na era moderna, entre 1870 e o final do século 19, os anti-semitas adicionaram uma dimensão política à sua ideologia de ódio, criando partidos políticos anti-judaicos na Alemanha, França e Áustria. Publicações fraudulentas, como “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, deram legitimidade e apoio a falsas teorias de uma conspiração judaica mundial. Deve-se enfatizar que um forte componente do anti-semitismo político é o nacionalismo exacerbado, cujos adeptos muitas vezes acusam, através das mais variadas mentiras, os judeus de não serem cidadãos leais a seus países.
O movimento xenófobo Voelkisch, Movimento Popular, foi criado no século 19 por filósofos, acadêmicos e artistas alemães que consideravam o espírito judaico como diferente e inferior ao alemão, moldando assim a percepção popular de que os judeus, ainda que nascidos na Alemanha, filhos, netos, e bisnetos de israelitas daquele país, não eram alemães. Teóricos de uma antropologia racial fraudulenta forneceram o embasamento pseudocientífico para difusão desta idéia. O Partido Nazista, fundado em 1919 e liderado por Adolf Hitler, deu expressão política às teorias do racismo europeu e, incentivando o anti-semitismo latente da população alemã, ganhou popularidade ao apoiar e disseminar este tipo de propaganda política. Milhões de pessoas compraram o livro “Mein Kampf” (Minha Luta), no qual Hitler clamava pela expulsão dos judeus da Alemanha.
Em 1933, com a ascensão dos nazistas ao poder, o partido ordenou boicotes econômicos aos judeus, a queima de livros judaicos, além de aprovar uma legislação discriminatória anti-semita. Em 1935, as Leis de Nuremberg definiram os judeus empregando termos raciais errôneos, pelo “sangue”, e ordenaram a separação total dos chamados “arianos” dos “não-arianos”, legalizando assim a hierarquia racista, onde os alemães estavam no topo e os demais povos abaixo. Na noite de 9 de Novembro de 1938, os nazistas destruíram sinagogas e vitrines de lojas de propriedade de judeus na Alemanha e na Áustria, fato que ficou conhecido como o pogrom daKristallnacht, Noite dos Vidros Quebrados. Este evento marcou a transição de uma era de anti-semitismo velado para outra, a da destruição, durante a qual o genocídio foi o foco único do anti-semitismo nazista.

Por que os nazistas usavam a suástica?

Alguns estilos de suásticas usadas por diversas civilizações em periodos distintos da história humana. Imagem: Terra.

Apesar de sua imagem estar diretamente vinculada ao Regime Nazista de Adolf Hitler, a suástica esteve presente em muitas culturas milenares e é representada por meio de diversas formas gráficas.

Na Alemanha, a suástica foi adotada primeiramente por organizações militares e nacionalistas, sendo transformada, a partir dos anos 30, em símbolo do Regime Nazista. Assim, tornou-se uma das maiores marcas da propaganda nazista, que era comandada por Joseph Goebbels e pregava que, devido à compreensão limitada do povo, os símbolos e slogans deveriam ser simples, fortes e repetidos à exaustão. Por esse motivo, a suástica era constantemente exibida em cartazes, bandeiras e demais manifestações.
 Dois significados importantes para o sentido de rotação da suástica. Sentido anti-horário benigno, sorte. Sentido horário maligno, azar.


A "utilização da suástica pelo Nazismo está ligada ao fato de que é um símbolo forte, sedutor e que cativa o olhar. Nesse sentido, servia aos propósitos da propaganda nazista de apelo às massas humanas". Além disso, a representação gráfica da suástica nazista transmite a noção de movimento, que significaria o progresso da nação alemã.

Também conhecida como Cruz Gamada, à suástica é um símbolo encontrado em muitas culturas, algumas das quais sequer tiveram contato entre si. "Sua origem se perde em tempos imemoriais”. Pode-se apontar que vários povos ou civilizações fizeram uso dela: celtas, romanos, hindus (em sânscrito, significa 'aquilo que traz sorte'), índios navajos e maias. 

Existem, inclusive, muitas representações gráficas da suástica. "Em outros povos, ela não era utilizada com formas geométricas retas, como no Nazismo, mas sim circulares. No Nazismo, o símbolo se apresenta em sentido horário, enquanto em outras culturas é anti-horário e mais esférico".


A palavra suástica, que no sânscrito significa “boa sorte”, também conhecida comocruz gamada é um símbolo místico, um amuleto encontrado em muitas culturas, tanto nos tempos antigos quanto nos atuais. São conhecidas as suásticas dos índios Hopi, dos Astecas, dos Celtas, dos Budistas, dos Gregos, dos Hindus, das culturas pré-cristãs, das tribos nativas norte-americanas, do período neolítico, com pequenas variações entre umas e outras.

Alguns autores imaginam que a suástica tenha sido um símbolo muito especial, por ser encontrada nas mais diferentes culturas, em tempos diferentes, sendo que muitas dessas culturas, jamais tiveram contatos entre si. Como indicativa do bem, pode ser vista como a representação dos quatro ventos e ou dos quatro deuses guardiães do mundo.

Quando pesquisamos sobre a suástica hindu, descobrimos que ela é tida como um símbolo da benevolência e da paz. Infelizmente, o nazismo não deixou de maculá-la, após o genocídio causado pelo preconceito e intolerância dos alemães da época. Embora tal símbolo tenha enfraquecido com o tempo na Índia, um hindu que é visto com uma tatuagem da suástica é confundido em várias partes do mundo com um nazista.

Muitos hinduístas deixaram de usá-la, enquanto outros, mais fervorosos, ainda acreditam na rua reabilitação, pois assim como as palavras, os símbolos podem ter significados diferentes, a exemplo da cruz, em vários momentos da história humana.

Para o hinduísmo, a sua suástica foi roubada por Hitler, que a usou como um símbolo de guerra e de destruição, em suma, como representação do mal e do ódio ao diferente. Se antigamente ela simbolizava a sorte, hoje é sinônimo de barbárie, crueldade e genocídio em quase todo o mundo.

Muitos de nós nos perguntamos, como e porque o Nazismo adotou a suástica? São muitas as hipóteses. Segundo dizem alguns historiadores, um arqueólogo alemão encontrou numa escavação da antiga Tróia uma suástica. O que para ele significava a migração ancestral do povo indo-europeu, ou seja, dos arianos, descoberta que comprovava a união entre os antigos germânicos e as culturas védicas e gregas. Além disso, Hitler também se inspirou no seu conteúdo místico, fazendo dela a bandeira do nazismo, que tremularia com ferocidade por várias partes do planeta. Assim ela era definida pelo movimento:

  •          vermelho à indicava a idéia social do movimento;


  •          branco à indicava a idéia nacionalista;


  •          a Suástica à indicava a missão de lutar pela raça ariana, e ao mesmo tempo pelo triunfo da idéia do trabalho criativo, que seria sempre anti-semítico.


Outra hipótese é a de que, baseando-se na teoria da invasão ariana da Índia, os nazistas entendiam que os primeiros arianos daquele país, introduziram o símbolo da suástica, que foi encampado pelas tradições védicas e sendo, portanto, a suástica a simbolização dos invasores brancos. E ainda julgavam que o sistema de castas hindu tinha sido um meio criado para se evitar a mistura racial, em tempos idos, naquela civilização.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


Nazismo no Brasil


Nos anos 30, o Brasil abrigou o maior partido nazista fora da Alemanha, com membros ligados às comunidades de imigrantes e descendentes de alemães. Com a chegada da Segunda Guerra, no entanto, descobriu-se que muitos deles faziam parte de uma bem tramada rede de espionagem.
Em 1924 encontra-se os primeiros registros sobre um grupo chamado genericamente de Landesgruppe Brasilien (ou “o grupo do país Brasil”), que pode ser identificado como umpartido nazista no Brasil. Segundo Ana Maria Dietrich, desde o início a organização não era uma célula isolada e integrava uma rede mundial com outras filiais do partido presentes em 83 países, com 29 mil integrantes. Quando foi oficializado, em 1928, seu líder, Hans Henning von Cossel, estava apenas a dois degraus hierárquicos do próprio Hitler. “O partido chegou a ter 2 900 integrantes e era, de longe, o maior entre os partidos nazistas que operavam fora da Alemanha”, diz Ana Maria. O segundo maior era o da Holanda, com 1 600 membros.

7 Curiosidades Sobre Adolf Hitler



1. Hitler era austríaco, acredita? Ele nasceu numa cidadezinha chamada Braunau am Inn localizada no norte da Áustria, que na época do nascimento de Hitler fazia parte do Império Áutro-Húngaro. Ele só se tornou cidadão alemão em 1932.
2. Hitler foi um sobrenome gerado pelo erro de um padre. O pai de Hitler era filho ilegítimo e, por isto, não tinha o sobrenome de seu pai. Depois que o avô de Hitler morreu, o pai dele conseguiu que um sacerdote lhe concedesse o reconhecimento da paternidade. Na hora de escrever o nome, trocou Hiedler por Hitler. Daí ficou assim mesmo.
3. Hitler reprovou um ano e deixou a escola aos 16. Sabe por quê? Seu pai queria que ele fosse um tipo de servidor público, Hitler queria ser… adivinha… pintor (não é de parede e sim de quadros). Depois que seu pai morreu, Hitler deixou a escola e foi se aventurar em Viena às custas da pensão que recebia por causa do pai. A Academia de Belas Artes de Viena rejeitou sua filiação duas vezes, argumentando que ele tinha mais talento para Arquitetura. Mas não é que Hitler conseguiu vender várias de suas pinturas?
4. Hitler foi um soldado que combateu na Primeira Guerra. Em 1918, já no final da Guerra, Hitler chegou a um hospital de campanha vítima de um ataque com gás mostarda(Sabe quem produzia este gás para os alemães na II Guerra? A Bayer). Alguns psicólogos dizem que, embora o gás pudesse causar cegueira, Hitler ficou cego por trêsdias como resultado de uma conversão histérica. Traduzindo: era algo criado por sua mente.
5. Hitler escreveu um livro chamado Mein Kampf (Minha Luta) que serviu de base ideológica para todas as suas loucuras. Ele queria tanto que seu livro fosse lido que dava cópias dele até como presente de casamento.
6. No dia 20 de abril de 1945, enquanto o exército soviético ia entrando em Berlim, Hitler comemorava seu 56º aniversário no seu abrigo. Um de seus generais mandou distribuir chocolates às tropas em honra ao aniversário do Führer.
7. Para garantir que o cianureto que tomaria para se matar era eficiente, Hitler fez um teste em sua cachorra. A coitadinha morreu, é claro.

Livro relacionado: "O Diário de Anne Frank"

O Diário de Anne Frank foi composto pela então adolescente Anne Frank, no período que se estende de 1942 a 1º de agosto de 1944. Este poderia ser um diário escrito por qualquer garota de 13 anos, nos tempos atuais, com todas as inquietudes e preocupações de uma jovem, se ela não estivesse vivendo justamente em um dos contextos mais difíceis da história da Humanidade, a Segunda Guerra Mundial.
Ela tinha apenas 13 anos e, de repente, viu sua existência sofrer uma transformação radical. Subitamente Anne estava vivendo com sua família e outros judeus, companheiros da mesma sina, ocultos em Amsterdam, na Holanda, na época em que este país foi invadido pelos nazistas alemães.
Em palavras singelas e de fácil entendimento, a garota narra a rotina desta pequena comunidade durante o período em que seus integrantes permaneceram refugiados no porão do gabinete em que seu pai trabalhara, para onde o grupo se dirige ao tomar conhecimento do destino que lhes estaria reservado se fossem capturados pelas forças da Alemanha.
Neste recanto abrigam-se a família de Anne – a adolescente, os pais e a irmã -, e a do Senhor Van Daan – ele, a esposa e o filho Peter, que se torna o melhor amigo da garota, e por quem ela se encanta cada vez mais. A autora deste diário registra a vivência destas pessoas sob a ameaça constante da morte e sua visão pessoal sobre este terrível confronto bélico.
Anne tem a ideia de escrever um diário que pudesse realmente ser publicado após ouvir uma transmissão radiofônica que incentivava as pessoas a documentar os eventos ligados à guerra, pois este material teria, futuramente, um alto significado. Ela inscreve em seus escritos tudo o que se passa no cotidiano dos fugitivos, inclusive sua notória predileção pelo pai, que considerava amoroso e nobre, ao contrário da mãe, com quem a menina estava sempre em confronto.
Depois de tempos difíceis, oficiais da Gestapo descobrem o esconderijo, em 4 de agosto de 1944, prendem os refugiados e os conduzem para diversos campos de concentração. Neste mesmo dia o pai, Otto Heinrich Frank, recebe o diário da filha e, como é o único remanescente do período transcorrido como prisioneiro, luta pela publicação de seus textos, realizando finalmente o sonho de Anne. Com o auxílio da escritora Mirjam Pressler, ele alcança o seu objetivo e lança o diário em 1947.
Na primeira versão muitos trechos foram censurados pelo próprio pai, que tinha consciência do quanto seria controvertido, nesta época, divulgar os conflitos entre mãe e filha, bem como revelar aspectos da sexualidade emergente de Anne. Em edição posterior o diário foi publicado integralmente.
Anne morreu em pleno campo de concentração, em Bergen-Belsen, em fins de fevereiro de 1945. O Diário original está preservado no Instituto Holandês para a Documentação da Guerra. Os direitos autorais da obra de Anne estão reservados ao Fundo Anne Frank, localizado na Suíça, uma vez que Otto Frank faleceu em 1980.

Livro revela horrores sobre bordéis em campos de concentração na Alemanha nazista,

Embora não muito conhecido, nunca foi realmente um segredo o fato de que os nazistas mantinham bordéis em campos de concentração. Um pesquisador alemão reuniu informações sobre o assunto e publicou um livro a respeito.
Bordéis eram criados para 'incentivar'
 trabalhadores forçados
Das KZ Bordell (O bordel do campo de concentração) vem sendo festejado como o primeiro relato detalhado acerca de um capítulo pouco conhecido da história do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. O volume de 460 páginas, de autoria de Robert Sommer, é resultado de uma pesquisa minuciosa sobre todos os 10 ex-campos de concentração onde os nazistas mantiveram bordéis entre os anos de 1942 e 1945.
O livro é baseado em numerosas entrevistas com pequenos grupos de sobreviventes. De acordo com Sommer, os oficiais da SS eram convencidos de que os trabalhadores forçados se empenhariam mais se lhes fosse prometida a possibilidade de fazer sexo.
"As mulheres que eram recrutadas para esses bordéis vinham em sua maioria dos campos de concentração de Ravensbrück e Auschwitz", diz Sommer. Segundo o pesquisador, aproximadamente 70% destas mulheres eram alemãs. As demais vinham da Ucrânia, Polônia e Belarus.
"Indesejáveis" socialmente
Depois de um no campo austríaco de Mauthausen, em 1942, a SS abriu mais 10 bordéis, sendo o maior deles em Auschwitz (hoje Oswiecim, na Polônia), onde trabalhavam cerca de 21 prisioneiras. O último bordel foi aberto no início de 1945, ano em que a guerra chegou ao fim.
Sommer estima em 200 o total de prisioneiras forçadas a trabalhar em bordéis, inicialmente atraídas pela perspectiva de escaparem das brutalidades dos campos de concentração. A promessa de liberdade, no entanto, nunca era cumprida, revela Sommer.



Campos de Concentração Nazistas


O campo de concentração surgiu no século XVIII, e tinha como destino os prisioneiros de um determinado conflito, que ali ficavam agrupados em separado de outros tipos de detentos comuns. Na Alemanha Nazista, porém, o campo de concentração assumiu um novo uso, mais drástico e horrendo, que de certa forma acabou até por alterar o significado de seu próprio nome.
De fato, várias das ideias dos integrantes do partido nazista, todas as mais obscuras e negativas acabaram por ser aplicadas no interior de seus campos, antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Prova disso é que não se noticiava o que acontecia por detrás de seus muros, nem mesmo para a população alemã em geral.
Assim, os campos de concentração passaram a ser utilizados como estratégia de domínio de grupos étnicos, dissidentes políticos e das diversas minorias indesejáveis ao Estado. Criados desde os primeiros dias do regime nazista (o primeiro foi Dachau, em 1933), neles ingressavam compulsoriamente os judeus, ciganos, políticos oposicionistas, especialmente anarquistas e comunistas, minorias religiosas como Testemunhas de Jeová e homossexuais, todos expostos a tratamento desumano, trabalhos extenuantes, experiências médicas bizarras, e, em último caso, execução nas câmaras de gás ali presentes.
Havia um tipo de campo, porém, os chamados campos de extermínio (embora essa classificação não seja independente, pois todos os campos tinham programas de execução de seus internos), a maioria deles localizada na Polônia, cujo objetivo era exterminar seus internos quase que diretamente, sem maiores cerimônias. Muitos destes campos foram utilizados no programa nazista conhecido como “Solução Final”, que consistia no extermínio total dos judeus de áreas conquistadas.
Com o início da Segunda Guerra, os campos passaram a receber também todo tipo de prisioneiro de guerra das áreas onde os nazistas avançavam. Pior, mais campos foram sendo construídos fora da Alemanha, sendo os mais conhecidos os campos de extermínio da Polônia. Eles existiram, porém, nas Ilhas do Canal da Mancha, Noruega, Países Baixos, Sérvia, Itália, Moldávia, Bélgica, França, Ucrânia, Croácia, Letônia, Lituânia, Bielorússia, Áustria, República Tcheca e Estônia. Milhões de pessoas foram aprisionadas e submetidas a todo tipo de abuso nos campos nazistas. Só nos campos de extermínio, sob a administração das SS, os alemães e seus colaboradores mataram cerca de 2.700.000 de judeus. Apenas uma pequena parte dos prisioneiros que lá foram colocados conseguiu sobreviver. Os campos nazistas exerceram tamanha influência no imaginário coletivo que, desde então, qualquer estrutura designada para receber prisioneiros de guerra, ao invés de ser chamada como deveria de fato, de campo de concentração, recebe nomes eufemísticos, como “campos de internamento”, “campo de remanejamento”, etc.

Curiosidades sobre o nazismo...
Um pouco diferente esse vídeo, mas tem informações importantes nele.


Nesse documentário o canal por assinatura History revela alguns dos segredos mais importantes do Terceiro Reich de Adolf Hitler.
Graças a ajudas recebidas da Sociedade Vril, Thule e forças externas o Nazismo pode prosperar e quase dominar o mundo. 






quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Acima no Playlist músicas que falam sobre o nazismo, incluindo músicas clássicas e o Hino do Partido Nazista.
abaixo está a letra de uma dessas músicas, "La Masion Dieu- Renato Russo".


La Maison Dieu - Renato Russo

Se dez batalhões viessem à minha rua
E 20 mil soldados batessem à minha porta
Á sua procura
Eu não diria nada
Porque lhe dei minha palavra
Teu corpo branco já pegando pêlo
Me lembra o tempo em que você era pequeno
Não pretendo me aproveitar
E de qualquer forma quem volta
Sozinho pra casa sou eu
Sexo compra dinheiro e companhia
Mas nunca amor e amizade, eu acho
E depois de um dia difícil
Pensei ter visto você
Entrar pela minha janela e dizer:
- Eu sou a tua morte
Vim conversar contigo
Vim te pedir abrigo
Preciso do teu calor
Eu sou
Eu sou
Eu sou a pátria que lhe esqueceu
O carrasco que lhe torturou
O general que lhe arrancou os olhos
O sangue inocente
De todos os desaparecidos
Os choque elétrico e os gritos
- Parem por favor, isto dói
Eu sou
Eu sou
Eu sou a tua morte
E vim lhe visitar como amigo
Devemos flertar com o perigo
Seguir nossos instintos primitivos
Quem sabe não serão estes
Nossos últimos momentos divertidos?
Eu sou a lembrança do terror
De uma revolução de merda
De generais e de um exército de merda
Não, nunca poderemos esquecer
Nem devemos perdoar
Eu não anistiei ninguém
Abra os olhos e o coração
Estejamos alertas
Porque o terror continua
Só mudou de cheiro
E de uniforme
Eu sou a tua morte
E lhe quero bem
Esqueça o mundo, vim lhe explicar o que virá
Porque eu sou
Eu sou
Eu sou

terça-feira, 4 de dezembro de 2012



Nazismo - Etimologia

O nome do Partido Nazista era "National Sozialistische Deutsche Arbeiterpartei" (N.S.D.A.P.) ou em português, Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Apesar de o nome "socialista" ser utilizado, entretanto, sob o nosso atual entendimento de socialismo, o nazismo é radicalmente antissocialista ou anticomunista. O termo "National Sozialistische", que em alemão dá origem a "Nazismo" era utilizado como forma de se contrapor ao termo comunismo, ou internacional Socialista no sentido utilizado pelo marxismo. O nazismo pode ser considerado uma forma extrema de fascismo, muitas vezes chamado de nazifascismo. Os vários tipos de fascismos se identificam como antissocialistas.
Hitler dizia que o termo "socialista" era uma palavra de origem alemã, correspondente a um modelo ideal de terras semicoletivas, semiprivadas que existia entre os antigos povos germânicos do 1º Reich, e afirmava que Karl Marx, um judeu, havia "roubado" esta palavra para sua teoria subversiva, o comunismo. Foi justamente para diferenciar a sua proposta de novo modelo de sociedade do socialismo primitivo, que Marx criou o termo comunismo (enquanto estágio pós-socialista). Hitler defendia o retorno ao "socialismo" germânico do 1º Reich. Assim, na Alemanha, havia uma disputa retórica e linguístico-formal entre nazistas e comunistas em torno do uso e do significado do termo "socialismo" na língua alemã.
Quando questionado o porquê de usar a palavra socialismo como parte do nome de seu partido, Adolf Hitler disse: "Por que eu iria forçar essas criaturas a se submeterem a uma disciplina rígida, da qual não conseguem escapar? Eles podem ter tantas terras ou usinas quanto querem, o importante é que o estado, por intermédio do partido, decida quanto às ações e atitudes, pouco importando, assim, que sejam proprietários ou operários. Compreendem, agora, que tudo isso não significa mais nada? Nosso socialismo tem uma forma de agir mais profunda. Não modifica a ordem das coisas, não faz senão mudar as relações dos homens com o estado (...) Que significado têm a partir de agora as expressões 'propriedade' e 'renda'? Por que teremos a necessidade de socializar os bancos e as usinas? Nós socializamos os homens!"

Definição



Segundo o Dicionário de Política: "O sistema totalitário com um partido único e com um único líder foi definitivamente implantado no verão de 1934, quando Hitler, através de expurgos sangrentos dentro do partido (e das organizações militares do partido, as SA), conseguiu o apoio total do exército e se nomeou, após a morte do presidente Hindenburg, chefe do Estado, chanceler, líder do partido e da nação, ditador único da Alemanha." (BOBBIO; MATTEUCCI & PASQUINO, 1998, p. 811)
Segundo o Dicionário de Política de BOBBIO; MATTEUCCI & PASQUINO (1998, p. 1061), o racismo, no Nazismo alcança um patamar nunca alcançado na história, torna-se uma Política de Estado para eliminar outros povos considerados biologicamente inferiores. Isto porque Hitler: "julga que só a raça ariana é "depositária do progresso da civilização" e, portanto, como um povo de senhores, tem de conquistar e submeter as raças inferiores." (idem, p. 1061)
O Nazismo consistia assim em um movimento que defendia a superioridade da raça ariana e a doutrina do "espaço vital" nacional necessário aos alemães (BOBBIO; MATTEUCCI & PASQUINO, 1998, p. 808), um espaço territorial mínimo, que, para um povo desta grandeza, siginificava controlar toda a Europa.